Antes de viajarmos para a Malásia, marquei um tour de um dia em Kuala Lumpur através do WithLocals com a Hoopy, que foi uma querida e nos levou a montes de sítios, e ensinou-nos imenso sobre a Malásia e sobre a cultura malaia. O tour que nós fizemos, com o nome ‘Understanding & Explore Multi-religion of Malaysia’ (Compreender e explorar as diversas religiões da Malásia), foi sugerido pela Hoopy, e depois ajustado conforme as nossas preferências. Infelizmente não conseguimos ir a todos os lugares que tínhamos planeado porque perdemos muito tempo no trânsito de um lado para o outro, a Maria Rita deu sinais de si e já não aguentava mais de “programas chatos de adultos”, e mais no final da tarde começou a chover bastante, o que atrapalhava a visita à zona de China Town. Um sinal de que terei de voltar a Kuala Lumpur para completar o roteiro turístico!
Aqui estão as principais atrações turísticas a não perder:
Petronas Towers
As famosas torres de 88 andares são provavelmente o símbolo mais conhecido de Kuala Lumpur. Não se esqueçam de comprar os vossos bilhetes com bastante antecedência aqui, para não terem surpresas como nós tivemos. (Vê também o post Chegada a Kuala Lumpur, onde conto como não conseguimos comprar os bilhetes para nenhum dos dias da nossa visita). Buahhhhh!
Batu Caves Temple
Guardadas pela estátua monumental do deus hindu Murugan (Lord Murugan), a quem o templo é dedicado, estas caves construídas numa coluna de calcário, abrigam um complexo de templos hindus procurado tanto por locais para orações, como também por milhões de turistas.
Para chegarem à caverna principal têm de subir uns meros 272 degraus, por isso toca a treinar! Depois de subir as escadas cheias de macacos (infelizmente havia muita a gente a dar-lhes comida, o que não é recomendado), é impressionante ver aquelas cavernas enormes, com os templos hindus super coloridos, e os sons dos sinos e das rezas a ecoarem pelas cavernas. Mais informação sobre as Batu Caves aqui.
Wilayah Mosque
A mesquita de Kuala Lumpur cujo nome significa “Mesquita num jardim”, combina estilos arquitetónicos otomanos e malaios, tendo sido fortemente influenciada pela “Mesquita azul” em Istambul, na Turquia.
Para visitar a mesquita precisamos de o fazer com um guia da própria mesquita, e de usar uma espécie de bata por cima das nossas roupas, e um lenço para cobrir o cabelo no caso das mulheres, tudo disponibilizado à entrada da mesquita.
Para verificarem o horário de funcionamento dos tours vejam aqui. E para outras informações sobre a mesquita aqui.
Já tínhamos estado antes na “Mesquita azul” em Istambul, e apesar desta não ser tão bonita, achei a visita muito interessante. O tour ajudou-nos a perceber mais sobre a cultura malaia, uma vez que o islamismo é a religião oficial da Malásia, e tivemos oportunidade de saber mais sobre os costumes e práticas religiosas de uma grande parte da população malaia.
Thean Hou Chinese temple
Este templo super colorido, e com características de arquitetura chinesa clássica, tem umas vistas privilegiadas sobre Kuala Lumpur, e vale muito a pena a visita. O templo integra elementos do culto à deusa chinesa do mar Mazu, do budismo, taoísmo e confucionismo.
A nossa guia Hoopy convidou-me a rezar com ela, e ainda a lançar os “fortune telling sticks” (paus de adivinhação), e eu tive uma resposta que correspondia exatamente ao que tinha pensado antes de lançar os paus, coincidência? Mais informação sobre o templo está disponível aqui, incluindo o endereço e horários de funcionamento.
Todos estes lugares religiosos que visitámos são de entrada gratuita, e por isso é sugerido que se faça uma doação no final da visita nas caixas disponibilizadas para o efeito.
Central Market
Classificado como marco e património da Malásia, o Central Market oferece uma variedade de souvenirs locais, artesanato e roupa. Junto ao mercado fica ainda a atração listada de seguida, a Petailing Street, por isso podem visitar as duas atrações seguidas. Mais informações aqui.
China Town (Petailing Street)
Neste mercado de rua encontram-se muitas opções de comida local, por isso podem planear a visita para coincidir com o horário de almoço ou jantar. Para além da comida, esta rua é também conhecida pelas falsificações de sapatilhas (ou ténis como preferirem), t-shirts, relógios, e também tem muita oferta de souvenirs locais claro.
KL Tower
Tínhamos planeado subir à KL Tower como espécie de prémio de consolação por não termos conseguido ir às Torres Petronas, já que segundo a nossa guia basta comprar os bilhetes à chegada. Acabámos por não conseguir ir também, mas a torre KL costuma estar listada como uma das atrações a não perder em Kuala Lumpur. Mais informações aqui ou na página do Facebook aqui para anúncios relacionados com o horário de funcionamento.
Saloma Link Bridge (Pintansan Saloma)
Esta ponte pedonal e para ciclistas, cuja arquitetura foi inspirada por elementos da cultura malaia, foi inaugurada em 2020, e liga a zona de Kampung Baharu ao centro da cidade de Kuala Lumpur. A ponte Saloma que ganhou o seu nome em homenagem à atriz-cantora Singaporoeana-Malaia, foi muito aguardada pelas populações de Kampung Baharu, uma vez que passaram de demorar 30 minutos, para somente 7 minutos a pé, para chegar ao centro de Kuala Lumpur.
Deve ser visitada à noite por causa das luzes, que vão sempre variando de padrões, e também pelas vistas das Torres Petronas iluminadas no final da ponte. Hoje a ponte é procurada por muitos locais e turistas, especialmente para sessões fotográficas, e podem-se encontrar aqui muitos fotógrafos a oferecerem os seus serviços.
A ponte fica a uma curta caminhada do centro comercial Suria KLCC, e daí basta seguir em direção à Public Bank Tower (ou Menara Public Bank), e por isso fomos à Saloma Bridge depois do espetáculo de luzes do shopping, que se chama Lake Symphony e que acontece diariamente às 19:30h, 20:30h e 21:30h. Mais informações sobre o espetáculo aqui. Aviso já que para quem viu o Spectra do Marina Bay Sands em Singapura, este em Kuala Lumpur é um bocadinho desilusão.
Independence Square (Dataran Merdeka)
Esta é a praça onde a Malásia declarou a sua independência do domínio britânico a 31 de agosto de 1957. Junto à praça fica também a Kuala Lumpur City Gallery, onde está o popular “I love KL”, muito procurado para tirar fotografias. Fica de frente para o edifício do Sultão Abdul Samad, listado em baixo.
Sultan Abdul Samad Building
O edifício do Sultão Abdul Samad foi inaugurado em 1897, e usado inicialmente para abrigar escritórios da administração colonial britânica, na altura era conhecido por “Government Offices”. Se conseguirem passem por lá, nem que seja de carro. O edifício tem uma arquitetura única que combina o estilo mourisco com elementos britânicos e islâmicos. Mais informação sobre este edifício disponível aqui.
River of Life
O River of Life fica na afluência de dois rios no coração de Kuala Lumpur (Klang e Gombak), e é também um projeto de renovação urbana iniciado em 2011, que veio rejuvenescer esta zona ribeirinha da cidade através do tratamento e limpeza das águas dos rios, e da reabilitação de toda a área envolvente, tornando-a num espaço de lazer facilmente acessível às comunidades locais, e ao mesmo tempo numa atração turística. Pode ser visitado durante o dia para uma caminhada onde se podem admirar os murais nas margens do rio, a mesquita Jamek (ou também conhecida por Masjid Sultan Abdul Samad), e as atrações mencionadas nos dois pontos anteriores: Independence Square e Sultan Abdul Samad Building, já que ficam todos próximos.
Se forem à noite, este espaço do River of Life ganha uma nova vida (e cor azul), com a combinação de fontes de água, pequenos jatos de água que criam uma ilusão de névoa, e iluminação sincronizada.
Descubram mais sobre este projeto na sua página oficial. Aqui têm listadas opções de comes e bebes, e compras junto ao River of Life, e aqui as outras atrações na vizinhança, também já mencionadas anteriormente.
Caso tenham oportunidade, podem ainda ir ver o National Palace Malaysia (Istana Negara). O palácio nacional da Malásia é a residência oficial do rei da Malásia, e não sendo possível entrar, pode-se tirar fotos do seu exterior onde está também a guarda real.
Dica para te deslocares em Kuala Lumpur
Durante a nossa estadia em Kuala Lumpur usámos bastante o Grab para andarmos de um lugar para o outro, que é o equivalente ao Uber aqui na Ásia. E claro isso só foi possível graças ao pacote de dados móveis Airalo. Descobre mais sobre a Airalo aqui e verifica se o teu modelo de telefone suporta o eSIM aqui.
Considerações finais de Kuala Lumpur
Como podem ver por esta lista infindável, não faltam coisas para fazer em Kuala Lumpur, ou simplesmente KL (kay-el), como é conhecida na Ásia. Recomendo pelo menos dois dias inteiros para visitarem a cidade. Nós ficámos um dia e meio, e não deu para tudo. Talvez fosse possível a um ritmo non-stop, mas com crianças é mais difícil. Ainda espero voltar a KL para completar esta lista de atrações e descobrir muitas mais!
Não deixes de ler também os posts Onde comer em Kuala Lumpur, espreita as dicas de onde ficar alojado em Hotel em Kuala Lumpur.
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