O barco que nos iria levar de volta ao porto de Sihanoukville tinha saída marcada de Koh Rong por volta das 10h30. Mais uma vez, fizemos o caminho pela praia até ao cais debaixo de chuva. As nossas malas seguiram de barco, e fica aqui uma dica importante para quem tem malas de criança Trunki: a da Maria Rita fartou-se de deixar entrar água durante o trajeto.
No cais, não parava de chegar gente, e eu só pensava (e torcia) para que houvesse mais de um barco para aquela gente toda. Não aconteceu, e acabámos por ir todos amontoados num único barco. Algumas pessoas tiveram de ficar em pé, e as cortinas de plástico do barco estavam corridas para baixo por causa da chuva. Estavam criadas as condições perfeitas para o festival do vómito! Eu fiz questão de não olhar à minha volta porque também estava no vai não vai. A Maria Rita, que nunca tinha enjoado, começou a ficar cada vez mais branca, e eu desesperada para que chegássemos ao destino. Os 45 minutos da viagem de barco passaram e conseguimos aguentar-nos sem vomitar! Ieiiii! A minha indisposição é que durou algumas horas, mesmo depois do desembarque.
À chegada ao porto de Sihanoukville tínhamos o motorista à nossa espera (organizado pelo hotel em Koh Rong) que nos iria levar até ao aeroporto de Phnom Penh, a cerca de 200km de distância. A viagem demorou cerca de duas horas e meia, numa autoestrada que tinha sido inaugurada há menos de um ano e estava praticamente vazia.
Já no aeroporto, ainda tivemos de esperar umas boas horas até ao nosso voo de regresso a Singapura, mas assim que entrámos no avião o tempo passou num instante, porque de novo, tivemos direito a refeição e entretenimento a bordo com a Singapore Airlines! E ainda consegui terminar o filme que tinha começado a ver no voo para Siem Reap, “The Dressmaker”.
Não percas também o post com todos os detalhes sobre o hotel em que ficámos em Koh Rong.